Descrição |
Conteúdo |
750ml |
Safra |
2018 |
Tipo |
Tinto |
Elaboração
As uvas desengaçadas fermentaram de forma espontânea em tanque de inox com temperatura controlada, segue-se 10 dias de maceração pós-fermentativa. Após a fermentação malolática o vinho estagiou em foudres de 2.500 litros de carvalho austríaco, por 24 meses.
Uva |
100% Cabernet Sauvignon. |
Teor Alcoólico |
13,0% |
Amadurecimento |
Estagio em foudres de carvalho austríaco por 24 meses. |
Produtor
A história da família De Martino no Chile começa em 1934, quando o patriarca Pietro De Martino imigrou da Itália e se fixou no Vale do Maipo com o sonho de produzir vinhos de qualidade a partir dos solos pedregosos e clima mediterrâneo da região. Ao longo das últimas décadas, De Martino se tornou uma das mais importantes vinícolas do Chile, sendo a primeira a colocar no mercado e exportar um varietal de Carménère, e trabalhando nada menos que 347 diferentes vinhedos, de Itata, no extremo sul do país, até Elqui, na entrada do Atacama, e dos sopés dos Andes até a costa do Pacífico. Em 2011, uma decisão em conjunto do enólogo Marcelo Retamal, com a nova geração da família, composta por Marco Antonio De Martino e seu irmão Sebastián, aboliu o uso de barricas de carvalho novas, priorizando o uso de barricas usadas, foudres (tonéis grandes de madeira de 2.500 e 5.000 litros) e tanques de concreto, materiais que interferem menos na expressão da fruta. Uma decisão de risco, pois o mercado na época valorizava a forte presença do carvalho no vinho, e ao mesmo tempo de confiança e visão, uma vez que confiaram na expressão e identidade dos diferentes terroirs chilenos, que ditam a regra hoje.
País |
Chile |
Região |
Valle Del Maipo |
Vinícola |
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Serviço
Temperatura de Serviço |
Servir à temperatura de 18°C |
Impressões do Sommelier
Apresentação |
O vinhedo está em um terraço aluvial do Maipo rico em cascalhos. O nome é uma homenagem ao antigo campo de futebol que ocupava a área do vinhedo. |
Notas de Prova |
Rubi profundo, traz boa mescla de frutas vermelhas e negras maduras (groselha, cassis e cereja), violeta, tabaco, cedro e canela. Na boca a intensidade se mantem, com taninos muito bem delineados e finos, com frescor na medida e álcool comportado. O final é bastante longo, com fruta e especiarias. Aqui há potencial de evoluir por mais de uma década. |
Harmonização |
A concentração e alta frequência deste tinto pede por pratos potentes, untuosos, como polenta com ragu de ossobuco ou rabada. Cordeiro ou leitão assado e cortes gordos na parrilla, como assado de tira ou miúdos também são certeiros. |
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